segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O País do Crescimento!

Salve, salve leitores, antes de mais nada, gostaria de me desculpar por estar ausente nas últimas semanas. Mas só fiquei afastado de vos falar sobre os assuntos “interessantíssimos” do mundo da economia, pois estava em semana de provas, ou seja, a realidade objetiva se impôs e por isso me afastei.

Posto isso, podemos ver que o quadro não mudou muito desde a última coluna, pois a crise só se agravou, causando cada vez mais dano e caos no mercado. O governo catastrófico e agonizante de Bush já concedeu empréstimos milionário para as montadoras de carro nos EUA, e ainda, criou a figura de um “CZAR”. Ou seja, um membro do executivo para fiscalizar as verbas do governo que estão sendo gastas pelos empresários do ramo de automóveis.

A falta de perspectiva dentro do atual sistema capitalista é tanta, que até a figura de um “CZAR”, uma das figuras que ficaram marcadas como das mais autoritárias da história russa. Tão incoerente quanto suscitar a figura do Czar, é ser o Czar, que foi a figura, justamente derrubada pela revolução russa de 1917. Será recalque? Autocrítica? Ou meramente desespero irracional para tentar tirar o grande império do caos absoluto?

Mas de certo é que, realmente, o presidente Lula deu uma dentro. Parece, de fato, que o Brasil é hoje, o país mais preparado para a crise, pois tem como remédio para esta a diminuição dos impostos, como as recentes novas alíquotas do Imposto de Renda, a redução do imposto sobre produção, para as empresas do setor automobilístico, combinado com investimento no setor produtivo em geral e na construção civil, um keynesianismo canarinho por assim dizer.

Talvez o fator mais intrigante diante desse cenário sejam dois: Em primeiro lugar a tentativa raivosa, paulatina e incansável da mídia de direita no país de alardear aos quatro cantos que o Brasil vai parar de crescer, que a crise vai atingir o país de forma contundente, que o governo não se safará, quase um culto satânico contra o sucesso que tem sido as medidas do governo para salvar o país. A Segunda medida é a intolerância, reacionarismo e intransigência do Banco Central, que em um momento em que se necessitam de investimentos para combater essa tendência mundial, resiste em baixar as taxas de juros, com apoio desta mesma mídia e de insanos degenerados que continuam defendendo a autonomia do Banco Central, mesmo depois do que ocorreu devido ao não intervencionismo do governo nas ações do BC norte americano.

Para concluir, dizer que nesse momento de crise é no Japão uma das grande obras do século retrasado foi transformada em mangá, esta obra é “O Capital” do Karl Marx, que neste momento, para entendermos que dinheiro não gera dinheiro, que a verdadeira riqueza emana da produção, é imprescindível.

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